terça-feira, 29 de setembro de 2009

Discrição.

Não confundam com descrição, por favor.

Discrição: subs. Qualidade de ser discreto.

É isso aí. Hoje me deu vontade de falar da arte de ser mineiro por conta de certas conversas de msn (Aaaaah, o msn haha). Não que a coversa tenha me ensinado alguma coisa, mas é fato: quem come quieto, come duas vezes ou mais é discreto passa desapercebido e, por isso mesmo, se diverte mais. Porra... quem não gosta de fazer o que quiser sem nego apontar e dizer o que tá certo e o que tá errado?

Eu gosto. Já fui chamada de sonsa por pelo menos umas trinta pessoas (na minha cara - pelas costas, então...)  porque eu não faço alarde do jeito que danço, do que eu gosto ou com quem eu saio. E quer saber? Adooooro quando as pessoas soltam um "mó cara de patricinha e faz/gosta disso"... essa frase me perseguiu a minha vida inteira e quando mais nova me irritava. Sei lá, não gostava de ter cara de patricinha. Sempre fui de uma vertente oposta, sem muitas futilidades e frescuras.Ainda bem que quando a gente cresce,  aprende um bando de coisa legal. Hoje, eu sei que ter cara de patricinha não é ruim, só diz um monte de coisas sobre o seu comportamento, tais como:
1- Você se comporta;
2- É bem educado;
3- não tem jeito de piranha gente meio... erhm... fácil;
4- Nada de exageros, não é espalhafatoso;

Ainda tem aquela história que as pessoas discretas tem o elemento supresa. "Noossa, nunca achei que você fosse dar aquele grito com fulano. Você é sempre muito calma". "Nooossa, você dança muito" e mais um monte de frase que eu não to a fim de citar (pano pra manga até amanhã),  mas que vale a pena ouvir (heh).

Mesmo assim, se você acha que a vida ser livro aberto é super divertido, eu vou fazer o que? Vai lá e conta pra todo mundo o que você faz da sua vida pra depois um bando de otário as pessoas comentarem.

domingo, 27 de setembro de 2009

Sex on fire - kings of leon

Ficou na cabeça a música. Eu vou fazer o que? Divir com vocês que não tem nada a ver com isso, leitores queridos.

Fica aí uma música boa procês ouvirem. Procura no youtube. Vale a pena, trust me.

"Lay where you're laying
Don't make a sound
I know they're watching (they're watching)
All the commotion
The kiddie like play
Has people talking (talking)
You...
Your Sex is on fire
Dark of the alley
The breaking of day
The head while I'm driving (I'm driving)
Soft lips are open
Knuckles are pale
Feels like you're dying (you're dying)
You...
Your sex is on fire
Consumed
Were the words to transpire
Hot as a fever
Rattling bones
I can Just taste it (taste it)
If it's not forever
If it's Just tonight
Oh, it's still the greatest (the greatest, the greatest)
You...
Your sex is on fire...
You...
Your sex is on fire
Consumed
Were the words to transpire"

Sex on fire - kings of leon

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

follow friday

Aaai, ai. Eu tava aqui, estudando história do direito no Brasil e decidi me dar uma folga. Juro, a matéria é MUITO chata. Vocês, no meu lugar, já teriam se dado a folguinha há muito mais tempo haha. Assim... eu nem tenho nada de interessante pra escrever, não. Só to a toa agora e resolvi escrever no blog. Dividir as minhas idéias descabidas aqui sempre é legal e como nego tá dizendo que gosta de ler o blog, eu vou escrever. Não se acostumem com a moral, leitores. É sexta e eu to boazinha ;D

Mas vamo lá - notícias de sexta:
1- Um moço tomou um tiro na testa na Tijuca. Pegou uma tia de refém, a polícia lhe acertou um tiro na cabeça. (Veja no RJ notícias, eu realmente não quero me extender nesse assunto)
2- Eu tive uma aula beeem mais ou menos de TGE. A professora é maneira, mas não vejo muita utilidade na matéria em si
3- Tem uma festa lá em Botafogo. Batalha de cerveja e de I-pod.

Vou escolher o assunto. 1- sangue demais. 2 -chato demais. Sobrou o 3.

Então, se for novidade... eu curto coisas alternativas. Tipo essa festa hoje. Nunca fui numa festa alternativa aqui no Rio, então é óbvio que rola uma expectativa. Boa, for sure. Eu fui em uma dessas lá em Angra - a panic- e meldeus, que coisa mais foda. Qualquer boate, barzinho e blablabla perde praquela festa. Sabe por quê? NOT? Eu explico: música boa rolando, lugar em que quase todo mundo se conhece, bebida... enfim, festa. Aproveitei que hoje é comemoração do aniversário da Milena e resolvi deixar de desculpa e ir num trem desses no Rio. Nada mais justo. Eu moro aqui, tenho que descobrir as boas daqui.

Se interessou? Rua Voluntários da Pátria, 45. Botafogo.
É só aparecer lá que a gente faz uma batalhazinha ;D

Beijo e bom fds pra vocês. Já fiz muito em escrever numa sexta-feira, né? haha

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A neura carioca

Cara... eu fui ao Maracanã ontem ver o flamengo jogar. Sinceramente, eu to pra ver alguma coisa mais bonita. Eu já era fã de futebol quando via pela tv, agora que eu fui ao estádio já viu, né? To morrendo de amores pelo jogo, pelo meu time e pela torcida do flamengo que é linda. Não adianta nem discutir e "mimimi pobre, preto, favelado mimimi". Eu acho que ter pobre, preto e favelado deixa a torcida mais bonita ainda. Pode me chamar de maluca, não ligo. E, aliás, quando acharem UMA torcida que não tenha pelo menos um elemento desses aí, me avisa que a gente faz um debate.

Enfim, deixando a minha apaixonite um pouquinho de lado... legal é o que eu ouvi ANTES do jogo. "Você tá indo de chinelo? Absurdo! Se der uma confusão, como você vai correr?" Gente, Flamengo e Coritiba. Co-xa. Não tem nem torcida no Rio, por que diabos ia ter confusão? "Ah... vai saber? A torcida do flamengo é esquisita, perigosa, arruma confusão". Juro que esse preconceito me irrita um pouco, mas eu sei que tem um certo fundamento. Até uns dois anos, era muito comum ver Urubuzada, Raça e Jovem se pegando de porrada. Mas isso se tornou um evento raro. E ainda bem... porque, pra mim, nada é mais burro do que integrantes da própria torcida se estranharem. Afinal, futebol é primordialmente diversão, certo? Certo.

Saindo um pouco no ambiente 'maracanã-futebol', o que me impressionou de verdade foi a neurose que as pessoas que moram no Rio tem com a cidade. "Não vou ao centro, nem ao maracanã, nem a lapa. Tijuca nem pensar porque tudo é muito perigoso". E vai fazer o que? Criar cogumelos em casa? Moro no Rio há uns três anos -certo que é na barra, mas não me isolo nela- e nunca me aconteceu nada. Nunca perdi nada na rua, nem nada parecido. Nada, cara. NA-DA. Já morei em Manaus e fui assaltada, mas no Rio nada me aconteceu. Engraçado, né?

Gente de fora achar que o Rio é uma grande selva, que tem tiroteio, arrastões e brigas em qualquer canto é uma coisa. Gente que mora aqui há anos pensar do mesmo jeito é outra completamente diferente. Incrível isso. E no mais, violência deixou de ser exclusividade de metrópole há seculos. Eu to ligada. Não que aqui não tenha violência, só tem que nem qualquer outro lugar. E nem por que em Manaus também tem assalto, as pessoas morrem de medo de andar na rua.

Tomar cuidado é bom, mas será que isso não tá um pouco exagerado?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sobre fidelidade

De novo, o SaT me deu no que pensar. Título do texto: Norminha, uma fidelidade fora da norma. Subtítulo: porque nem sempre fidelidade é sinônimo de monogamia.
Sério, a Bel um dia ainda vai ser o pivô do meu curto circuito. Isso porque as opiniões dela são originalíssimas e ela é muito moderna hahaha. Eu sou muito old school pra algumas coisas que ela escreve no blog. Tipo o que ela pensa sobre esse assunto, fidelidade.

Confesso que posso ser obsoleta em relação a monogamia. Nunca traí e não sei se perdôo pulada de cerca, caso eu descubra. Isso porque eu acho relacionamento um compromisso, o qual você tem a opção de não ter. Se vai assumir um relacionamento, eu acho que não tem nada mais certo que você fazer isso por inteiro. Ou não assume um namoro/casamento/coisa mais séria. Relacionamentos convivem felizmente sem compromisso, cobrança e todas essas chatices relacionadas a casais. Eu sou a prova viva disso, acredite.

Eu sei que não é porque cê tá com alguém que o seu desejo por outras pessoas acaba. Não sou idiota. Isso não é exclusivo de homem porque eu mesma sinto atração por outras pessoas quando to namorando também. Sem hipocrisia, né? Eu só não concordo com a finalização do desejo. Mesmo porque vontade é coisa que dá e passa. Traição, pra mim, passa por fases:

1- Uuhul, atração pelo corpitcho alheio
2- Pensa: vou, não vou?
3- Releva o seu parceiro.
4- Conclusão se vale a pena ou não ir ali no corpitcho.

Sério. Se a conclusão a que se chega é sim, o corpitcho vale a pena, é porque o seu relacionamento tá furado. Alguma coisa não tá certa. Mesmo porque isso envolve sentimento alheio, o qual você faz questão de não ferir caso se importe realmente com o outro. E na boa? Eu não acredito que alguém fique ileso emocionalmente depois de descobrir traição. Nunca descobri que fui traída quando tava junto, só depois. E como geralmente eu quero mais é que os meus ex's morram dolorosamente de alguma doença bizarra e feia, pouco me importei. Ex é ex e o que aconteceu é passado, não importa mais.

Mas, claro... isso é a opinião de alguém que tem dezoito anos e não viveu muita coisa. Quem sabe se com trinta a minha opinião não muda?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Santa burrice

Pra quem não sabe, eu acompanho um site, o AOE, que eu realmente acho muito foda. O que é? É um blog bem maneiro, com opiniões escritas de uma forma original que me arrancam risadas na maioria das vezes. Lá tem um específico, SaT, que eu sempre leio. Mas é assim... de quinze em quinze dias, toda vez que sai um novo, eu confiro (fãdabel.com).

Enfim, o último soltando as trompas foi sobre a frouxidão masculina. O texto foi muito bem escrito, como sempre. O que me incomoda são os comentários de um bando de homem depois. No texto existiram afirmações como "a sua situação financeira contribui" e aí nego se ofendeu, falou que mulher é tudo iteresseira e que, quando enjoa, vai procurar um bolso melhor. Falaram, inclusive, que dar presentes é coisa de mongol porque você compra a pessoa que te ama e tal.

Minha opinião? OW bando de idiota, qual a novidade que estabilidade financeira ajuda? Mas leia bem: AJUDA. Claro que eu só posso dar relatos pessoais e falar do jeito que eu penso. Assim... o cara ter dinheiro é maneiro porque a gente acaba indo em lugar maneiro, comendo em lugar maneiro e tal. Agora, como falta de grana é uma parada absurdamente comum (vamo lá, né? Brasil), não ter dinheiro é uma coisa que não piora em nada o afeto que qualquer menina sente por um homem. Fica a dica: se ela te trata como lixo, não é porque cê não tem grana. É porque ela ia te tratar como lixo de qualquer jeito. Ponto. Se isso é desmérito seu ou dela, não me interessa. O fato é esse.

Outra coisa: dar presente não é comprar ninguém, a não ser que você esteja nessa intenção. "Hmmm, vou bem dar um brinco super caro só pra ela ver como eu sou foda". Amigo, dá uma flor, um bombom, perfume, sei lá. O que eu to querendo dizer é que mulher não liga pro presente em si. Já cansei de ganhar presente do qual eu não gostei muito, mas só o gesto do presente faz o olhinho brilhar. Ou seja, você não precisa de grana pra dar um algo que agrade. A idiota vai gostar de qualquer coisa, só porque foi você que deu. Só pelo motivo de você ter lembrado dela.

Mas claro, isso se a garota se importar com você. Se não, você vai ser tratado como nada mesmo dando um bando de presente foda. É, eu sei... to irritada. Certas opiniões masculinas tem esse poder sobre mim. Vai ser burro assim lá na frente.